O sistema de ensino dos países da América Latina tornou-se alvo de interesse dos organismos internacionais financeiros por volta da década de 1960 através do direcionamento das políticas públicas sociais dos países em desenvolvimento, adequando esses às suas diretrizes. Entre os órgãos financiadores encontra-se, com maior destaque, o Banco Mundial e suas instituições. As propostas financiadoras do Banco sempre foram direcionadas à reestruturação dos países em desenvolvimento no pós-guerra, com forte concepção mercantil. No Brasil, este processo de reestruturação se deparou com situações conflitantes para a aceitação das “condicionalidades” do Banco para ceder financiamentos. As ações políticas vão se intensificar no governo FHC, que sob o discurso da modernidade, adequou o país a onda neoliberal. Os organismos financeiros internacionais, em especial, o Banco Mundial manteve e mantém seu discurso de auxiliador para o processo de busca da qualidade do ensino dos países em desenvolvimento. O percurso do Banco Mundial deixa clara a sua intenção nas políticas de cada Estado Nacional. Com suas ações fomos capazes de ter evoluções e impasses no sistema de ensino.
O governo federal e os partidos políticos também influenciaram as modificações ocorridas no sistema de ensino, consentindo as ações do Banco Mundial, adequando as legislações para sua concretização. No caso brasileiro, o governo FHC foi mais expressivo por tratar-se de um período único na história do país, quando todas as ações efetuadas tiveram forte intervenção política e econômica, para adequar o país às novas exigências da concepção neoliberal. As conseqüências das influências e alterações ocorridas no sistema de ensino são extremamente preocupantes, mas é necessário que todos os agentes do sistema educacional envolvam-se com a questão educacional. No caso brasileiro podemos afirmar que a educação se trata de políticas de governo, portanto carregam a marca de determinado partido político e não necessariamente trazem mudanças de qualidade. Por esta razão, torna-se indispensável que comecemos a pensar as reformas educacionais a partir da base, envolvendo os profissionais da educação. Temos a convicção de que a educação não mudará o país sozinho, porém o conhecimento, a pesquisa, a divulgação, as ações coletivas, a conscientização e a práxis são e sempre serão elementos fundamentais para que ocorram alterações significativas no sistema de ensino.
O governo federal e os partidos políticos também influenciaram as modificações ocorridas no sistema de ensino, consentindo as ações do Banco Mundial, adequando as legislações para sua concretização. No caso brasileiro, o governo FHC foi mais expressivo por tratar-se de um período único na história do país, quando todas as ações efetuadas tiveram forte intervenção política e econômica, para adequar o país às novas exigências da concepção neoliberal. As conseqüências das influências e alterações ocorridas no sistema de ensino são extremamente preocupantes, mas é necessário que todos os agentes do sistema educacional envolvam-se com a questão educacional. No caso brasileiro podemos afirmar que a educação se trata de políticas de governo, portanto carregam a marca de determinado partido político e não necessariamente trazem mudanças de qualidade. Por esta razão, torna-se indispensável que comecemos a pensar as reformas educacionais a partir da base, envolvendo os profissionais da educação. Temos a convicção de que a educação não mudará o país sozinho, porém o conhecimento, a pesquisa, a divulgação, as ações coletivas, a conscientização e a práxis são e sempre serão elementos fundamentais para que ocorram alterações significativas no sistema de ensino.
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